terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Memórias...




Imagina o assunto pelo qual transformou em versos. 

Chama acesa

Fogo que queima desvairado

Em tempos estranhos,

Solitários...

São flâmulas que vibram acorrentadas,

Em meio ao louco mundo alucinado...

Chamas ardentes

Intrépidas,

Que rasgam a alma,

Curam a dor,

Deflagram o cansaço num mesmo espaço...

Ardor que pulsa,

Que corre,

Que ama e que sofre...

Que bate forte e acelera

Num ritmo, num compasso

Num perfeito passo,

O coração dilacera.


Gilza Medeiros - 18.02.2012

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